Meditação
Só a noite.
Alvorada nem era
E a lua ,as estrelas
não fulguravam.
Somente massas negras:as nuvens
Estediam-se na escuridão:o silêncio.
Cantos lúngubres de aves,
esparziam-se lentos...
Hoje,o namorado sem a lua,
Na rua ,nem sai
a cantar serenatas.
O poeta ,a janela fecha.
Outros, cobertos com teu manto ,
de noite negra,
Sobre ti ,dentro de ti soluçam
suas dores,
suas misérias,suas revoltas..Há!Noite,noite!
Se tu contasses o que visses....
Há!Se silenciosa não fosses!
Estarias me contando,
o que a tua beleza abrigas...
Os míseros que em tuas sombras,escondem
Os que dela fogem
e outros que, nela morrem...
Mas,nada dizes;és silenciosa
E,se pudesse me dizer eu perguntaria:
_Por que és tu sempre tão bela,quanto misteriosa?
Sempre nova ,sempre formosa?
Seria assim a vida?
"Soraya"Poemas de Luz".2007
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
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